Ao longo de todo o desenvolvimento da soja, diversas medidas corroboram para o sucesso da colheita, a exemplo da dessecação que antecede essa etapa, uniformizando a maturidade dos grãos e controlando as plantas daninhas – clique aqui para saber tudo sobre o assunto.
Chegada a hora da colheita, outras práticas devem ser adotadas, a fim de reduzir ao máximo as perdas pelos mais variados fatores, como problemas no desempenho do maquinário e condições inadequadas na maturidade da soja.
A seguir, reunimos as principais orientações para uma colheita eficiente, que podem potencializar o rendimento da safra. Confira:
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O momento certo
A colheita realizada no período errado, isto é, mais cedo ou mais tarde que o recomendado para a cultivar utilizada, pode prejudicar a qualidade dos grãos e trazer outras consequências negativas ao produtor.
Quando feita de forma inadequadamente antecipada, os grãos podem apresentar alta umidade, o que, por sua vez, pode demandar gastos excessivos com a secagem, facilitando ainda a contaminação e consequente deterioração destes.
Grãos “verdes” também podem atrapalhar a performance da colheitadeira, além da possibilidade de apresentarem alterações no teor de óleo e proteína.
Já o atraso pode provocar a debulha natural das vagens – os grãos se dispersarem sem o uso de máquinas -, a quebra e demais danos físicos aos grãos durante o processo e também a deterioração, sobretudo pela ação de fungos e insetos.
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Padrão de umidade
Nesse sentido, vale reforçar que o teor de umidade dos grãos é um índice fundamental para o êxito da colheita.
De acordo com a Embrapa, a umidade deve estar entre 13% e 15% no momento de colher, o que ajuda a controlar principalmente as perdas e danos da ação do maquinário ou pela deterioração.
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Regulagem do maquinário
Diante das orientações anteriores, fica perceptível a importância do desempenho da colheitadeira para uma operação segura e inteligente. Vale destacar que defeitos, desregulagens e até mesmo erros no uso da máquina são alguns dos problemas mais recorrentes dessa etapa.
É por isso que a regulagem prévia do maquinário é fundamental para mitigar perdas e gastos desnecessários, decorrentes de danos à própria colheitadeira. Nesse sentido, é preciso estar atento à altura da barra de corte, a rotação e abertura do cilindro e côncavo, a velocidade do ventilador e a regulagem das peneiras, bem como ao estado de facas, molinetes e esteiras.
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Velocidade
Ainda sobre a colheitadeira, é de suma importância que a velocidade da operação seja respeitada. Afinal, no campo, velocidade não é sinônimo de eficiência.
A Embrapa recomenda que a máquina opere entre 4 km/h e 6,5 km/h, levando sempre em consideração as particularidades da cultivar e do ambiente.
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Sementes de qualidade
Tudo começa na semente. Além das boas práticas de colheita, é essencial que o produtor faça uso de sementes certificadas, livres de patógenos e pragas. Só assim é possível ter uma evolução segura da lavoura.
A escolha da cultivar deve ser baseada nas demandas e condições da área produtiva, respondendo às necessidades e especificidades de solo, clima, relevo e até mesmo da tecnologia empregada nas operações.
Visando o melhor rendimento de toda a safra, incluindo a colheita, o agricultor deve ainda seguir as recomendações ideais de cada cultivar, sobretudo o ciclo e o grupo de maturação ao qual é posicionada.
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