Produzir com agilidade e rentabilidade é uma necessidade não somente dos agricultores, como de todo o país, devido ao grande impacto da agricultura na economia nacional, e para o mundo todo, uma vez que a produção agrícola está diretamente ligada à alimentação da população mundial.
É nesse contexto em que surgem as biotecnologias da soja: uma solução que ajudou o Brasil a produzir com mais eficiência, atingindo o patamar de maior produtor da cultura.
O que é biotecnologia
Como o nome sugere, biotecnologia é a junção, na prática, entre biologia e tecnologia. Isto é, o uso de organismos vivos na produção de tecnologias.
Quando falamos de vegetais, a exemplo da soja, a biotecnologia está relacionada às técnicas de melhoramento genético e, principalmente, à manipulação do DNA das plantas, a fim de isolar, retirar ou adicionar determinada característica àquele ser – essas características são os genes da planta.
Vale ressaltar que, embora a biotecnologia esteja num nível muito avançado atualmente, devido às intensas pesquisas e investimentos feitos na área, esse recurso acompanha o homem há milênios. A própria fermentação, usada na produção de queijos e vinhos, por exemplo, é uma forma de biotecnologia.
A biotecnologia na soja
Segundo a Embrapa, a soja foi o primeiro vegetal a ser impactado pela biotecnologia no Brasil. No mundo, o processo teve início nos Estados Unidos, em 1996.
Na cultura, a biotecnologia é direcionada a identificar e selecionar genes de interesse da soja, conferindo assim características agronômicas importantes ao cultivo, sobretudo quando falamos de resistência e tolerância a pragas, doenças e até mesmo a químicos específicos.
São esses atributos que facilitam o manejo dos produtores e permitem uma produção mais eficiente, ajudando a fazer com que o Brasil aumente gradativamente a sua capacidade produtiva – cerca de 60% do crescimento agrícola brasileiro, nos últimos anos, se deu pelo uso de tecnologia, de acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os benefícios da biotecnologia
Ao modificar a soja para lidar melhor com diversos tipos de adversidades, aumentando a tolerância e/ou resistência das plantas a essas condições, a biotecnologia pode impulsionar a rentabilidade das lavouras, já que agiliza processos e reduz custos com determinados insumos e defensivos.
Em alguns casos, o produtor reduz significativamente o uso de químicos, o que ainda contribui para uma produção mais sustentável para o meio ambiente.
Sobre a biossegurança
As plantas modificadas pela biotecnologia são chamadas de organismos geneticamente modificados (OGMs), popularmente conhecidos como transgênicos.
Em nosso país, todo OGM é exaustivamente analisado e avaliado para ser inserido no consumo direto e indireto humano, de acordo com a Lei 11.105/05, que regula as atividades com biotecnologia.
Segundo a Embrapa, o Brasil tem um dos programas de biossegurança mais rigorosos do mundo, a fim de garantir que as OGMs não ofereçam riscos às pessoas. “Somente depois de analisado e aprovado pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) é que o produto vai para o mercado. Ou seja, a produção de transgênicos é uma atividade legal e legítima, regida por legislação específica e pautada por rígidos critérios de biossegurança.”
A CTNBio é uma entidade vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil.
Exemplos de biotecnologias da soja
Chamamos toda essa área, explicada até aqui, de biotecnologia. Mas as inovações de biotecnologia da soja, que são amplamente utilizadas em todo o país, são também chamadas de biotecnologias.
A seguir, você confere algumas das mais representativas biotecnologias da cultura, presentes no portfólio da Neogen, e o papel que desempenham em campo:
RR: a biotecnologia Roundup Ready, desenvolvida pela Monsanto, confere tolerância ao glifosato, herbicida pós-emergente de amplo espectro de controle de plantas daninhas.
IPRO: também desenvolvida pela Monsanto, a tecnologia Intacta RR2 PRO® traz tolerância ao herbicida glifosato e proteção contra lagartas que atacam a soja.
I2X: a biotecnologia Intacta 2 Xtend® traz ainda mais proteção contra as principais lagartas da cultura da soja e tolerância aos herbicidas dicamba e glifosato.
CE: desenvolvida pela Corteva Agriscience, a biotecnologia Conkesta E3® possibilita o melhor manejo de plantas daninhas e lagartas da soja.
Quer saber mais sobre as inovações que impactam a produção de soja?
Confira outras dicas, resultados de produtividade e informações úteis para uma safra de sucesso em nossos canais digitais: Facebook, Instagram e YouTube.
Clique aqui e acesse também o portfólio 2022/2023 completo, para o Sul e o Cerrado, e descubra os atributos de cada um dos produtos inovadores da Neogen!